sábado, 14 de maio de 2011

Questioning...


O que você quer? O que você quer? A pergunta veio à minha mente assim, repetida, como se num instante de desespero. O que você quer?... Acho que todos pensam isso às vezes, mas não encontram a resposta...
O que eu quero?
Primeiro, como já me disseram, tenho que descobrir o que não quero. Porém, essa é tarefa tão árdua quanto a outra. Parece que vou levar uma vida inteira para descobrir tais respostas, é demotivating. Nesse exato momento recebi uma mensagem da minha melhor amiga dizendo que eu sou "linda, inteligente, simpática, extrovertida... não falta nada pra ser feliz" ela ainda disse: "temos que parar de achar que precisamos de mais do que isso...". Ela tem razão, não precisamos. Mas querer e precisar são coisas bem distintas. Querer está extremamente ligado ao lado obscuro de todos nós. Obscuro porque, acho eu, não sabemos controlar.
O que eu quero?
Sei que não vou saber a resposta tão cedo, e acho que aqueles que vem com o discurso de que sabem, de que devemos mesmo é nos preocupar com o que precisamos, pois o querer é descartável, bem... acho que esses estão se enganando. É impossível ter tudo o que queremos, mas também é difícil ter tudo o que precisamos. E como separar
o querer de precisar? Nesse mundo de hoje, acho difícil saber... É claro que há seres bem realizados, sem questionamentos infinitos, com problemas mínimos e, às vezes, até descartáveis!
Mas não sou um desses... eu questiono tudo, e daí vem o problema. São perguntas e mais perguntas e nenhuma resposta e sempre outras visões e ideias e momentos...
Eu não sei o que eu quero... mas será isso um problema? Eu experimento, e quebro a cara e me divirto e me deprimo, mas eu ao menos tento. Isso deve valer alguma coisa...
Todos sabem que eu quero ir embora e meter minha cara no mundo, quero ver o mundo e descobrir de que eu preciso e o que eu quero para mim. Eu não me contenho em mim mesma. Estou sempre sentindo como se me faltasse ar, como se ele fosse pouco e não alcançasse meus pulmões, pois me falta alguma coisa. Isso eu sei que quero, me achar, me descobrir...
Estamos todos presos na contradição. É fácil dizer: Eu não preciso disso. Mas o que te faz dizer isso é o fato de não ter conseguido. Quantas vezes você já se viu falando isso e sabendo que realmente não precisa? Dizer isso depois de ter vivenciado e experimentado e realmente visto que é, de fato, descartável? Poucas, no meu caso. E sofridas.
Sou insaciável. Não sei me contentar com o que me é dito, imposto... Preciso ir além e ver mais, e saber se é aquilo realmente.. e continuo sem saber.
Eu não sei o que quero, pois não sei de que preciso. E não vou saber, vou continuar procurando e quebrando a cara e etc.
Agora, quero saber o que eu quero, eu não sei, e me torturo por isso. Talvez eu saiba, mas como saber se é verdade? Impossível. ...Ficou confuso, né?... bem vindo ao meu mundo! Talvez eu só ache que sei o que quero, para facilitar as coisas... é, mais confuso ainda... não estou mais fazendo sentido... é melhor ficar por aqui então.

domingo, 8 de maio de 2011

What you say about me is what you see in who I am...

As verdades nos são impostas desde cedo e pronto. É preciso ter jogo de cintura pra não nos atolarmos nelas. Ainda que doce e calma, de falar manso, a moça em questão não se dobra às verdades já engessadas há tanto, antes busca temperar a verdade de acordo consigo mesma, de acordo com tudo o que já viu.

Falar que ela é meiga?! Ela nos mataria! Até ela sabe que por trás do jeitinho calmo e paciente que ela aparenta, existe uma menina muito determinada e nem um pouco disposta a levar desaforo para casa!

Inteligentíssima quando o assunto é inglês! Quando entrou na faculdade, sabia mais do que nós todos e nunca tinha feito curso. E isso se deve a um bruxo chamado Harry Potter, sua grande paixão literária.

Consagrou-se professora de inglês desde cedo, já deu aula até mesmo no pré-vestibular da faculdade, e é muito exigente naquilo que trabalha. Se ela escuta uma palavrinha errada em inglês, sai de perto!!!

Uma dica: não a convide para uma refeição, a não ser que nessa refeição tenha batata e chocolate. Ela não come praticamente nada e, por favor, não a critique por isso. Mas apesar de não gostar de comer muita coisa, quando vai para a cozinha, faz uma panqueca de dar água na boca! Fã da doçura e do encanto, ela gostaria de poder ser uma fada.

“Porque não vem a chuva dentro de mim, eu quero ser uma estrela.” E no tom de Clarice Lispector, Convidamos nossa master in English, professora KELLY NERY DUARTE SÁ.


Esse foi o texto que meus amigos da UERJ usaram para me chamar para receber o diploma!